O esquema de fraude à Previdência Social desarticulado pela Operação Nevasca, da Polícia Federal, que prendeu 17 pessoas em Salvador nesta quinta-feira (24), rendia a seus operadores rendimentos mensais em torno de R$ 80 mil. Segundo o jornal A Tarde, o técnico em contabilidade Jurandir Bispo da Costa e um contador de prenome Luis Paulo eram os cabeças da quadrilha. O nome dos presos na operação não foram divulgados oficialmente porque o processo corre em sigilo de Justiça. Em nome de Jurandir estão uma mansão luxuosa no Caminho das Árvores, que pode chegar a R$ 3 milhões, e uma caminhonete Pajero Dakar, da Mitsubishi, cujo valor chega a R$ 150 mil. Segundo a PF, a quadrilha chegou a inserir no sistema da Previdência Social mais 200 benefícios, que não chegaram a render dividendos porque a operação foi realizada antes. O rombo elevaria em R$ 8 milhões.
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