Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, abrigou na estatal parentes de membros da cúpula peemedebista
Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, abrigou na estatal parentes de membros da cúpula peemedebista
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, transformou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em um cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos do PMDB. O loteamento começou quando o chefe da pasta dirigiu a empresa pública, de junho de 2007 a março de 2010. Rossi deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente de seis para 26 postos. Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado, a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara, um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE) e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado. Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o escolheu para o comando do ministério da Agricultura o qual a Conab responde. Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff (PT), foram definidas 21 nomeações. Na semana passada, outro apadrinhado peemedebista atirou a Conab no centro de um escândalo. Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), acusou a estatal de ser um reduto de "bandidos". Informações do Jornal Folha de S. Paulo.
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