Na Organização das Nações Unidas (ONU), os dirigentes dos diversos órgãos que compõem a entidade apoiaram as operações norte-americanas que levaram à morte do líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden. Porém, eles destacaram a necessidade de ampliar as bases jurídicas para efetivar as ações de combate ao terrorismo no mundo e lembraram que é preciso não deixar cair no esquecimento as vítimas dos atos terroristas.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que a morte de Bin Laden deve servir como um “divisor de águas” e para “recordar as vítimas e suas famílias nos Estados Unidos e no mundo”. As informações são da agência de notícias das Nações Unidas.
"[A morte de Bin Laden deve ser] um divisor de águas na nossa luta contra o terrorismo global. Os crimes da Al Qaeda atingiram quase todos os continentes, trazendo a tragédia e as perdas de vida para o cotidiano de milhares de homens, mulheres e crianças", disse Ki-moon.
"[A morte de Bin Laden deve ser] um divisor de águas na nossa luta contra o terrorismo global. Os crimes da Al Qaeda atingiram quase todos os continentes, trazendo a tragédia e as perdas de vida para o cotidiano de milhares de homens, mulheres e crianças", disse Ki-moon.
O presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss, afirmou que a luta contra o terrorismo é motivada "por todas as vítimas”. “Os terroristas devem saber que seus atos bárbaros e covardes não ficarão impunes" , acrescentou.
O diretor executivo do Gabinete das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc), Yury Fedotov, defendeu que a comunidade internacional busque ampliar as bases jurídicas na tentativa de conter o avanço do terrorismo no mundo. "Há ainda um trabalho significativo a ser enfrentado contra o terrorismo".
Na presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, o embaixador francês Gérard Araud reiterou a necessidade de manter o alerta internacional para eventuais represálias por parte de células terroristas devido à morte de Bin Laden.
A Bin Laden são atribuídos vários crimes internacionais. O mais emblemático deles se refere aos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York e Washington, que mataram 3 mil pessoas. Segundo autoridades estrangeiras, o líder da Al Qaeda é suspeito de estar por trás de um bombardeio a duas embaixadas dos Estados Unidos na África, em 1998.Da Agência Brasil
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