Uma corte criminal do Egito sentenciou um policial à morte neste domingo (22) por ter matado manifestantes, na primeira decisão do tipo desde os protestos pró-democracia que derrubaram o então presidente egípcio Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. A sentença elevou as apostas para a condenação de outras autoridades de segurança, acusadas de terem participado da morte de manifestantes, incluindo o ex-ministro do Interior Habib al-Adli, que já foi sentenciado a 12 anos de prisão por corrupção. O policial Mohamed Abdel-Monem foi condenado pela morte de 20 manifestantes e por ter ferido outros 15 em um dos episódios mais sangrentos dos 18 dias de protestos que depuseram o presidente Mubarak, em 28 de janeiro. O tribunal remeteu o processo ao Grande Mufti, a autoridade religiosa do Egito, que deve aprovar todas as sentenças de morte. Informações da agência Reuters.
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