Itabuna aderiu ao movimento nacional a Vigília pelos mortos da AIDS, ao celebrar, no domingo (15), na Catedral de São José a 28ª. edição do movimento, que no município é organizado pela Coordenação Municipal de DST/AIDS em parceria com o GAPA, Grupo Humanus, Casa de Apoio Dr. Baldoino Azevedo e Albergue Bezerra de Menezes, além de voluntários da Atenção Básica (agentes comunitários de saúde) e da Pastoral da Família.
Durante a missa o bispo de Itabuna, Dom Ceslau Stanula, ressaltou a importância da vigilância e falou da vida, da prevenção e do mal que o preconceito causa às vitimas da AIDS. “O preconceito não deve existir, pois só assim poderemos proporcionar uma vida melhor para os enfermos”.
A diretora da Coordenação Municipal, Maria Vitória Ramos Gonçalves, também destacou a importância em celebrar a vida das pessoas que convivem com HIV/AIDS, sem discriminar. “Elas não precisam disso, mas sim de todo o apoio necessário e atenção para que possam viver uma vida digna, com o apoio não apenas da família, mas também de toda a sociedade”.
A Vigília pelos mortos da AIDS, que acontece a cada terceiro domingo de maio, foi iniciada em 1983 e tem como objetivo lembrar aqueles que perderam a vida pela doença e apoiar quem vive com HIV, além de incentivar as ações de prevenção. Vitória disse que a missa também é uma oportunidade para denunciar que ainda há gente morrendo por falta de acesso aos medicamentos e políticas que garantam trabalho, alimentação, moradia e saúde.
O tema da vigília deste ano “Vigiai: a vida é o bem maior”, ainda segundo a coordenadora, convida cada um para ficar atento, de olhos abertos com “lâmpada acesa” a fim de evitar o contágio, proteger a vida, defender o direito das pessoas com AIDS e promover vida em abundancia para todos.
Seguindo o pensamento da Pastoral da AIDS, “fazer memória dos mortos, é tocar a vida”, como sugere o lema internacional da vigília. É acolher e ajudar as pessoas que tem HIV a não desistir da vida, dos projetos e dos sonhos.
Maria Vitória adiantou que é pretensão da Igreja Católica criar a Pastoral da AIDS em Itabuna, pela sua importância social e espiritual, “porque só assim poderemos prestar melhor apoio às pessoas que convivem com a HIV/AIDS”.Texto: Rosi Barreto – Fotos: Vinicius Borges
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