A carga com 90 toneladas de concentrado de urânio permanece lacrada em uma área isolada das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité, no sudoeste baiano. As oito carretas deixaram, na última quarta-feira (18), o município de Guanambi, distante 40 km da sede da INB. O produto só deverá ser manipulado após avaliação de técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com acompanhamento de representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), da INB e de membros de uma comissão institucional provisória de Caetité. Como a data ainda não teria sido definida, e por se tratar de uma estratégia de segurança nacional, a vigilância sobre os nove contêineres foi redobrada, com auxílio de homens treinados e câmeras de vigilância. Qualquer pessoa que venha a ter acesso à província uranífera deve apresentar autorização expressa da empresa, documentação pessoal e revista em pertences e automóvel, além de ser passível de ser filmado ou fotografado. A INB não se manifestou sobre o assunto, nem sobre o cumprimento das condicionantes acordadas em reunião com a comissão provisória para manipulação da carga radioativa. O impasse foi gerado há pouco mais de uma semana, quando os caetiteenses impediram a entrada do material na cidade, o que obrigou o comboio a seguir para Guanambi, que sofreu também resistência da população que eram contra a permanência dos veículos no pátio da 17º Batalhão da PM.De http://www.bahianoticias.com.br/
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