O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Duarte Nogueira (SP), começou nesta sexta-feira (20) a recolher assinaturas para protocolar o requerimento de criação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso Nacional para investigar as denúncias de enriquecimento do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
Segundo Nogueira, ele já conta com o apoio de lideranças do partido como o presidente da legenda e deputado federal Sérgio Guerra (PE) e do líder dos tucanos no Senado, Alvaro Dias (PR).
A expectativa do partido é de ter até terça-feira (24) o mínimo das assinaturas necessárias para protocolar o requerimento, que são o equivalente a um terço dos parlamentares de cada Casa, ou seja, 27 no Senado mais 171 na Câmara.
Envolvido em denúncias de ter aumentado em 20 vezes o seu patrimônio entre 2006 e 2010, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, argumentou que ex-ministros "valem muito no mercado". O crescimento de seu patrimônio foi observado após Palocci deixar o governo Lula, do qual foi ministro da Fazenda.
No período, Palocci comprou dois imóveis pela sua empresa Projeto --um apartamento no valor de R$ 6,6 milhões e um escritório por R$ 882 mil, ambos em São Paulo.
Em mensagem enviada na terça-feira a deputados e senadores, a Casa Civil justificou o aumento do patrimônio de Palocci lembrando ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central que se tornaram "banqueiros" e "consultores de prestígio" depois de passar pelo governo. O texto diz que a passagem por esses cargos proporciona "uma experiência única que dá enorme valor a esses profissionais no mercado", na tentativa de mostrar que o caso de Palocci não é incomum.De UOL Notícias
Em mensagem enviada na terça-feira a deputados e senadores, a Casa Civil justificou o aumento do patrimônio de Palocci lembrando ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do Banco Central que se tornaram "banqueiros" e "consultores de prestígio" depois de passar pelo governo. O texto diz que a passagem por esses cargos proporciona "uma experiência única que dá enorme valor a esses profissionais no mercado", na tentativa de mostrar que o caso de Palocci não é incomum.De UOL Notícias
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