A bancada evangélica do Senado Federal impediu a votação do Projeto de Lei Complementar (PLC) que criminaliza os atos de homofobia. O PLC seria votado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Casa, na manhã desta quinta-feira (12). Na sessão, que contou com troca de xingamentos e ofensas entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), a proposta foi retirada da pauta sem previsão de retorno. Os representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes pediram o adiamento por alegar que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos", disse o senador Magno Malta (PR-ES). O projeto, de autoria da ex-deputada Iara Bernardi (PT-SP), tramita há dez anos no Congresso e somente em 2006 foi aprovado no plenário da Câmara. A senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto, queria tentar aprovar o seu parecer até a próxima semana, a tempo das comemorações do Dia Nacional de Combate à Homofobia, no próximo dia 17, que movimentarão Brasília. Informações do UOL.
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