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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Suspeita de matar filho pesquisou sobre veneno na web, diz laudo

CE - O laudo pericial da segunda reconstituição da morte do menino Lewdo Ricardo aponta que a mãe da criança, Cristiane Coelho, fez pesquisas na internet sobre como envenenar pessoas com chumbinho.  Fonte: G1CE

O filho de Cristiane e do subtenente do Exército Brasileiro (EB) Francileudo Bezerra Severino foi morto em novembro de 2014 por ingestão do veneno. 

O laudo foi entregue nesta quarta-feira (15) ao delegado Wilder Brito, no 16º Distrito Policial, em Fortaleza.

De acordo com o delegado e os peritos, Cristiane e Francileudo usavam o mesmo notebook, mas de formas diferentes.

“Os equipamentos eletrônicos foram enviados ao núcleo de informática [perícia] e neles os peritos descobriram situações que precisavam ser esclarecidas”, disse o perito José Cordeiro de Oliveira, esclarecendo a necessidade a segunda reconstituição do crime feita em 8 de abril. 

Ao contrário da primeira reconstituição, que demorou cinco horas, a nova simulação foi rápida e durou cerca de uma hora. Nela, a perícia pôde verificar qual deles teria feito a pesquisa sobre o uso do chumbinho para matar pessoas, o veneno é normalmente usado para matar ratos. 

“Ela fez pesquisas de como envenenar uma pessoa com chumbinho [enquanto o marido estava trabalhando]”, afirmou o delegado. O advogado de defesa de Cristiane, Paulo Quezado, disse que ainda não teve acesso ao laudo. 

O subtenente e a mulher são suspeitos de matar o filho de nove anos em 11 de novembro de 2014, na casa da família, no Bairro Dias Macedo. Na madrugada do crime, a mulher contou à polícia que o marido tinha matado o filho Lewdo com tranquilizantes e tentado se matar, além de agredi-la.

De acordo com o primeiro depoimento da mulher do militar, na madrugada do crime, o marido obrigou que ela e o filho ingerissem tranquilizantes com objetivo de matá-los e, em seguida, tentou suicídio com remédios, mas o laudo toxicológico no corpo do menino indicou que ele morreu por ingestão de veneno de rato. 

O subtenente foi preso em flagrante e levado para o Hospital do Exército, onde ficou em coma por uma semana.  Fonte: G1CE

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