Rafael Moraes Moura**Brasília
JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu negar dois pedidos da coligação de Fernando Haddad (PT), candidato à Presidência da República, para suspender inserções na televisão do candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
As peças publicitárias afirmam que o petista quer "desarmar a população" e o associam ao ex-ministro José Dirceu e ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
As inserções televisivas foram veiculadas na última sexta-feira, 12. Para a coligação de Haddad, a propaganda de Bolsonaro procura atingir sua honra e marcar de forma negativa o projeto de governo e a trajetória do PT.
"O Haddad tem cara de bom moço, mas você parou para pensar o que o Haddad está carregando com ele?", indaga a propaganda de Bolsonaro, que associa o petista às imagens de Dirceu e Maduro.
Na segunda peça contestada pela coligação do petista, a campanha do deputado federal diz que "Haddad quer desarmar a população", enquanto Bolsonaro "acredita que o cidadão deve ter o direito a legítima defesa". A inserção também afirma: "A esquerda defende a legalização da maconha e do aborto. Bolsonaro é radicalmente contra as drogas e para ele o direito a vida é sagrado".