por Lucas Arraz
Foto: Reprodução / Facebook
Depois de ter sua visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva barrada nesta segunda-feira (23) (veja aqui), a presidente Dilma comparou a prisão de Lula com as feitas na Ditadura (leia aqui) e reafirmou que o PT não tem plano B para as eleições presidenciais deste ano. “Eu acho estranho essa obsessão da mídia com um plano B. Teríamos plano B se o Lula fosse culpado”, declarou a ex-presidente em coletiva concedida em frente ao prédio da Polícia Federal em que Lula está detido em Curitiba. Sobre a sugestão que petistas estariam recebendo do Superior Tribunal Federal (STF) para tirar Lula dos holofotes para que ele seja solto (veja aqui), Dilma contestou o papel de ministros do Tribunal. “Hoje se coloca a renúncia de Lula como moeda de troca. Isso é um absurdo e pouco ético se for proposto como discussão em qualquer instância", falou. Ainda sobre 2018, questionada sobre o seu “plano A” de concorrer a uma vaga no Senado Federal (saiba mais aqui), Dilma preferiu não mudar o rumo das conversas. “Meu plano A é Lula. Se eu responder essa pergunta vocês vão dar ênfase para isso. Eu quero dar atenção a situação do ex-presidente. Lula tem que ser libertado", desviou a ex-presidente. "Depois do impeachment, fiquei mais esperta”, encerrou o assunto.