por Jamile Amine
Gil foi ministro da Cultura no 1ª governo de Lula | Foto: Ricardo Stuckert
Em um vídeo de apoio ao manifesto “Liberdade para o Brasil”, lançado na última semana pela candidata à presidência Manuela D’Ávila, como carta de intenções de seu governo, o baiano Gilberto Gil se somou a ela no movimento contrário à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Lula é um preso político, ou um político preso? Creio que seja as duas coisas. Político preso, por razões obvias. Réu, processado, julgado, condenado, segundo a lei. Preso político porque, como réu, ao longo de todo o processo, até o seu desfecho, foi alvo de vários atos discricionários, tais como a prisão coercitiva mal justificada; a quebra ilegal de sigilo de um interlocutor, a Presidente da República, no caso; a ordem de prisão precipitada, antes do esgotamento dos prazos processuais; e alguns outros atos excepcionais a que foi sujeito, atos assim consideráveis, se examinados à luz do estrido direito republicano, democrático, legal”, avaliou o cantor e compositor, que foi ministro da Cultura no primeiro governo do petista. “O clamor pela libertação de Lula, portanto, se não plenamente, é, pelo menos, parcialmente justificado. Sinto-me assim no direito de me juntar a todos vocês que, de um lado gritam 'Lula livre!'”, acrescentou Gil, desejando sucesso e afirmando que a candidatura de Manuela é “muito bem-vinda”.
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