Imagem: Reprodução
O governo brasileiro busca reduzir o déficit orçamentário e analisa o alto custo das pensões vitalícias pagas a filhas solteiras de militares falecidos. Em 2020, o gasto federal com esse benefício alcançou R$ 19,3 bilhões, sendo a maior parte destinada a essas beneficiárias, mesmo com o benefício extinto para novos ingressos desde 2001. A Controladoria-Geral da União aponta que 60% dos 226 mil beneficiários são filhas de militares.
A previdência militar, com déficit de R$ 49,7 bilhões, será discutida em reunião entre o presidente Lula e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, apoia incluir o tema no plano de ajuste fiscal. O governo, porém, trata a questão com cautela, dado o impacto nas Forças Armadas e a necessidade de aprovação no Congresso.
Em 2022, as contribuições para a previdência militar somaram R$ 9,1 bilhões, enquanto as despesas atingiram R$ 58,8 bilhões, resultando em um déficit significativo. O Tribunal de Contas da União reforça a urgência de ajustes, especialmente em um cenário de restrição fiscal, para equilibrar as contas públicas e reduzir o impacto desse benefício na economia do país. Fonte: Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário