Segundo o filósofo e escritor Stephen Cave, em um artigo publicado pela revista Skeptic, em 2009, mais de 70% dos norte-americanos disseram acreditar na existência de uma alma capaz de sobrevir a morte do corpo. Contudo, atualmente, este número pode ser ainda maior, depois do sucesso de dos livros escritos por ele que descreve uma série de experiências de quase-morte.
Segundo ele, até mesmo um neurocirurgião de Harvard, Dr. Eben Alexander, deixou o ceticismo de lado para acreditar na existência de alma. Essa ideia, de acordo com Cave, age como um grande consolo para pessoas que perderam entes queridos ou que questionam a própria mortalidade. Muitas pessoas acreditam que esse ponto de vista, vai muito além do que os microscópios da ciência são capazes de ver.
Em uma entrevista para o New York Times, outro cientista, o Dr. Alexander disse que o “nosso espírito não é dependente do cérebro, ou do corpo; ele é eterno e ninguém possui provas concretas que diga o contrário”.
Mas, de acordo com Cave, ele está errado. As evidências científicas, quando reunidas em um antigo argumento, sustentam um poderoso caso contra a existência de uma alma que pode sobreviver diante da falha do corpo físico. Isso pode ser representado através das modernas tecnologias de captura de imagens, que hoje permite que possamos ver como os traumas cerebrais afetam os aspectos mentais de uma pessoa.