O fenômeno aquece as águas do Pacífico e muda o regime de chuva no estado

O trauma recente
O último episódio ocorreu entre 2023 e 2024 e causou o maior desastre da história do Rio Grande do Sul, com muita chuva e destruição. No centro do país, o efeito foi o contrário, com ondas de calor e muitas queimadas. Hoje, estamos sob efeito do La Niña, que é o resfriamento das águas, mas ele está fraco e deve acabar logo no início do verão.
A fábrica de chuva
Quando o El Niño atua, ele muda a circulação do vento e cria um corredor de umidade sobre a nossa região. Isso faz chover muito acima da média por várias semanas. Com o solo encharcado e os rios cheios, qualquer chuva forte causa transbordamentos e enxurradas violentas, como a gente viu recentemente.
O alerta ligado
A volta do fenômeno não garante que vai acontecer um desastre igual ao de 2024, mas o risco aumenta muito. Mesmo sem El Niño, enchentes grandes podem ocorrer, mas com ele presente e o planeta mais quente, a chance de problemas graves dispara. Três das cinco maiores cheias do Guaíba aconteceram num intervalo de apenas nove meses sob influência desse aquecimento. Via NPExpresso
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