Por Redação / BN
Foto: Divulgação
Dos 17 mandados de prisão da Operação Overclean, 10 dos acusados estão sob custódia em unidades da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). Informações apuradas pelo Bahia Notícias apontam que eles passaram pelo Centro de Observação Penal e estão sendo alocados em unidades da Seap.
A investigação teve início a partir de uma notícia-crime da Controladoria-Regional da União no Estado da Bahia (CGU) sobre irregularidades em contratos entre o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e a empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda. Os alvos foram empresários, servidores e ex-dirigentes de órgãos públicos, a exemplo do ex-coordenador do DNOCS, Lucas Lobão.
A organização criminosa atuava fraudando e direcionando procedimentos licitatórios em favor das empresas controladas por seus líderes, alvos da ação da PF, utilizando empresas fantasmas, superfaturamento de contratos e pagamento de propinas a servidores públicos.
A decisão do juiz Federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal Criminal de Salvador, aponta que o esquema criminoso não se limitou aos contratos firmados no DNOCS e que o grupo criminoso, através de operadores centrais e regionais, cooptou servidores públicos a fim de obter diversas vantagens, seja no direcionamento, seja na execução dos contratos públicos.
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