Diely da Silva, 34, estava na cidade para o Réveillon; motorista ferido já recebeu alta
Foto: Reprodução/Redes sociais
A baiana Diely da Silva Maia, 34, foi morta com um tiro no pescoço após o carro por aplicativo em que estava entrar por engano em uma área comandada pelo tráfico no Rio de Janeiro. O crime ocorreu na noite de sábado (28), na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, zona oeste da cidade.
Natural de Candiba (BA), a jovem morava havia pelo menos cinco anos em Jundiaí (SP) e passava férias na capital fluminense, segundo o jornal O Globo.
O motorista Anderson Sales Pinheiro, de 34 anos, seguia o GPS, mas, ao se confundir com o trajeto, acabou entrando na comunidade, uma área de ocupações e favelas. Eles teriam recebido uma ordem de parada dada por traficantes locais e, como estava escuro, o motorista não teria percebido o sinal.
Outros dois amigos dela seguiam para a Gávea, na zona sul, onde ocorreu uma festa, em outro automóvel de aplicativo.
Anderson também foi baleado, mas recebeu alta no domingo (29) e prestou depoimento.
De acordo com O Globo, a jovem será sepultada em sua cidade natal, cidade de 13 mil habitantes, onde moram seus pais, irmão e avô. Segundo familiares, a “cidade está destruída” com a notícia da morte da gerente contábil. A previsão é que o corpo chegue à Bahia na manhã desta segunda-feira.
Seria o segundo ano consecutivo em que Diely passaria Réveillon no Rio, acompanhada por um grupo de amigas. Na virada do ano anterior, a jovem compartilhou fotos da festa, assim como na Praia de Ipanema, um dos principais cartões-postais da cidade.
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