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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Ruralista da Bahia acusado de assédio eleitoral firma acordo com MPT

Adelar Eloi Lutz terá que fazer uma retratação pública acerca do direito do voto e pagar multa de R$ 150 mil
Foto: reprodução/redes sociais
O ruralista Adelar Eloi Lutz, flagrado cobrando que funcionários a ele vinculados filmassem o voto no primeiro turno, terá que fazer uma retratação pública, esclarecendo o direito de liberdade de voto, e pagar uma multa de R$ 150 mil, a título de indenização por danos morais coletivos. As medidas estão previstas em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado na terça-feira (25) junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Adelar Lutz tem 48 horas para publicar em suas redes sociais o vídeo de retratação. Ele terá que esclarecer na postagem que assediar trabalhadores é uma prática ilegal. Já a multa deve ser paga em até 30 dias. Em nota, o MPT divulgou que o recurso será revertido em ações na região oeste, onde o ruralista atual.

O caso do ruralista chegou ao MPT por denúncia do promotor do Ministério Publico do Estado lotado no município de Formosa do Rio Preto, Alysson Flizi.

“O mais importante em um inquérito como este é inibir a continuidade do ilícito e sinalizar claramente para toda a sociedade que o assédio eleitoral não será tolerado pelas instituições”, afirmou a procuradora Carolina Ribeiro, que realizou a audiência na qual foi negociado o TAC com o procurador Maurício Brito.

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