'Nosso jurídico deve entrar com recurso, já que foi para o STF', revelou o presidente
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o pedido da campanha de Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções eleitorais por emissoras de rádios, o presidente e candidato a reeleição fez um pronunciamento para a imprensa na noite desta quarta-feira (26) e criticou o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
“Nosso jurídico deve entrar com recurso, já que foi para o STF (Supremo Tribunal Federal). Da nossa parte, iremos às últimas consequências dentro da Constituição para fazer valer o que nossas auditorias constataram: enorme desequilíbrio das inserções [de rádios], isso interfere na quantidade de votos no final da linha”, afirmou o presidente, conforme apurou o UOL.
Oito rádios do Nordeste negam ter veiculado mais propagandas do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, do que a do candidato à reeleição. As emissoras negam irregularidades.
“O senhor Alexandre de Moraes matou no peito o processo, encaminhou para o Supremo, para o inquérito de fake news que ele mesmo conduz. Não segue nossa Constituição e não tem respaldo do Ministério Público”, continuou. No fim do pronunciamento, anunciou: “Sabemos que está em cima, as eleições estão aí, mas meu lado foi muito prejudicado e não foi de agora. Quem tiver mais voto na urna deve assumir o cargo na data adequada”, acrescentou o presidente na coletiva.
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