Ministro da Economia do atual governo criticou dispositivo criado pelo titular da Fazenda que criou a âncora fiscal, Henrique Meirelles
Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu em palestra na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que a gestão atual ultrapassou o limite do teto dos gastos. Porém, argumentou que o teto foi furado porque o dispositivo “foi muito mal construído”.
A regra que limita o avanço dos gastos federais à variação da inflação foi instituída em 2016, na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) e que tinha como ministro da Fazenda (uma das pastas atualmente sob a guarda da Economia) Henrique Meirelles. Apoiador do candidato e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Meirelles foi o alvo da artilharia de Guedes na Fiemg.
“É tão mal construído que o ministro que vai ser do Lula aí, o Meirelles, nem economista é”, provocou o chefe da equipe econômica. “Ele fez um teto, passou um, dois anos falando ‘ah tem um furão no meu teto, tão furando meu teto’, já anunciou que vai entrar furando. Tá certo? Porque é um teto muito mal construído”, afirmou Guedes, apontando .
Meirelles defendeu durante a campanha do segundo turno que um auxílio de R$ 600 justificaria, excepcionalmente, um furo na regra constitucional. O ex-ministro tem carreira na área financeira como Executivo. Foi presidente do Bank Boston, no setor privado, e do Banco Central brasileiro. Fonte: CNN Brasil
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