Marlene Engelhorn, 29 anos, afirma que muito dinheiro traz mais problema do que vantagem e defende maior taxação em grandes fortunas
Foto: reprodução/Twitter
Uma das herdeiras do conglomerado químico Basf, Marlene Engelhorn, 29 anos, decidiu renunciar a 90% da fortuna de 4,2 bilhões de euros – ou R$ 22 bilhões – a que teria direito. A jovem alega que todo este dinheiro não a faria feliz já que “não fez nada para receber o dinheiro, sendo pura sorte, acaso do nascimento”.
Mesmo os 10% que aceita receber só chegará na conta de Marlene Engelhorn após sua avó, Traudl Engelhorn-Vechiatto, 94 anos, falecer. A atual sócia da Basf revelou o testamento há dois anos. A jovem também nunca trabalhou na empresa da família, que no ano passado teve faturamento de 7,8 bilhões de euros ou R$ 41 bilhões.
Marlene Engelhorn afirma que muito dinheiro se torna um problema e não uma vantagem, porque leva à tensões e mal-entendidos.”Que vantagem eu teria em ser super-rica. Uma riqueza só para mim? Vou acabar ficando sozinha”, defendeu. Ela estuda Literatura na Universidade de Viena (AUS).
A jovem faz parte de uma associação internacional de jovens ricos, “Millionaires for Humanity” (Milionários para a Humanidade, na tradução em português). Em um vídeo no site da associação, ela declara que “os bilionários não deveriam ter o direito de decidir se e como vão contribuir com a sociedade” pois a “justiça social é o maior interesse de todos”.
Ela também é uma das fundadoras do movimento “Tax Me Now” (Me taxa agora). Em maio, durante o Fórum Econômico de Davos, Engelhorn circulou pelas estradas da cidade suíça com uma placa com os escritos “In Tax We Trust” (Em impostos nos acreditamos).
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