Foto: Bruno Concha/Secom
Depois de uma decisão limitar o uso da vacinada contra Covid-19 na Astrazeneca em pessoas menores de 40 anos no Reino Unido, cientistas britânicos identificaram que não houve nenhum novo caso de coágulo sanguíneo raro e grave depois de vacinação. O dado foi divulgado nesta quarta-feira e diz respeito a análises feitas nas últimas semanas. As informações são de reportagem da Reuters, publicada pela Agência Brasil.
A matéria lembra que a trombocitopenia trombótica, induzida por vacina (VITT), é uma combinação de coágulos sanguíneos e baixos níveis de plaquetas que foi rotulada como um efeito colateral raro em vacinas de vetor viral contra Covid. Entre os exemplos estão os imunizantes da AstraZeneca e da Johnson & Johnson.
Após identificar uma ocorrência maior do efeito colateral nos indivíduos mais jovens, alguns países decidiram pela implementação de restrições de idade para a vacina, como é o caso do Reino Unido.
Os cientistas que conduziram a pesquisa identificaram que nas pessoas com menos de 50 anos a incidência era de cerca de 1 em 50 mil, em linha com as estimativas anteriores, e os especialistas disseram que o estudo reforçou o entendimento prévio do cálculo do risco-benefício da vacinação.
À reportagem da Reuters, Sue Pavord, hematologista consultora do Hospital da Universidade de Oxford que liderou a pesquisa, disse que o incidente geralmente afetou jovens que eram saudáveis, e que seria especialmente perigoso se resultasse em sangramento no cérebro.
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