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domingo, 8 de agosto de 2021

Promessa de Bolsonaro, vale-gás já é distribuído por governadores

O vale-gás, prometido por Jair Bolsonaro, já é distribuído para famílias carentes nos estados
Gás de cozinha. Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília
O vale-gás, promessa não cumprida do governo Jair Bolsonaro (sem partido), já é oferecido por governadores para famílias carentes, incluindo desafetos do presidente, como João Doria (PSDB-SP) e Flávio Dino (PSB-MA). De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o preço final do botijão de 13 quilos aumentou 25%, de R$ 69,96 para R$ 87,44, entre julho de 2020 e junho deste ano. O Estado de S. Paulo

Embora o governo tenha zerado a incidência de impostos federais sobre o GLP neste ano, o impacto nos preços foi pequeno, em torno de R$ 2 por botijão, e parte da população mais carente voltou a apelar à lenha.

Em abril, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo estava trabalhando na criação de um programa para que as famílias mais vulneráveis tivessem acesso ao botijão de gás. A promessa era que as discussões fossem concluídas em dois meses, mas até hoje a ideia não saiu do papel.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a ampliação do programa nesta semana. O benefício de R$ 300, pago em três parcelas de R$ 100 a cada dois meses, será destinado para famílias em situação de extrema pobreza e pobreza (com renda per capita de R$ 178) não inscritas no Bolsa Família.

No Maranhão, o Programa Social Vale-Gás teve início em maio. O valor da primeira parcela foi de R$ 71,50. Na segunda e terceira etapas do programa, o auxílio será pago por meio de cartões com créditos para serem usados na recarga do botijão. O benefício também passará a ser mais alto, de R$ 105.

Já no Ceará, a medida foi feita em duas etapas temporárias, por conta dos impactos da pandemia. No total, foram distribuídos 501.543 botijões em 2020 e 2021.

Ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor de planejamento energético da UFRJ, Maurício Tolmasquim diz que deveria haver um programa nacional. "Iniciativas estaduais atendem aqueles Estados que têm condições. Uma iniciativa federal beneficiaria a todos." Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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