por Nuno Krause / BN
Foto: Jonne Roriz / COB
"Acredite nos seus sonhos". Foi com essa frase que Ana Marcela Cunha comemorou sua primeira medalha olímpica na carreira, e de ouro, na maratona aquática (veja aqui). Após três frustrações em Olimpíadas (5º lugar em Pequim, não-participação em Londres e 10º no Rio), dessa vez a baiana não sobrou para ninguém.
"Eu falei com Fernando [Possenti, o treinador], depois de uma série que eu fiz: 'para ganhar de mim vai ter que nadar muito'. Eu sabia o quanto estava preparada. Chequei aqui, fiz minha prova, e estava muito feliz fazendo o que amo", afirmou, em entrevista após a conquista.
Seis vezes eleita melhor nadadora de águas abertas do mundo, Ana Marcela aproveitou para dedicar o título a outro baiano, Allan do Carmo, que não obteve índice para ir aos Jogos Olímpicos. Nesta terça-feira (3), ele completou 32 anos.
"Querendo ou não, foi o meu quarto ciclo olímpico, vindo de frustração no Rio, amadurecimento muito grande. Quero desejar feliz aniversário para Allan. Ele falou que seria o presente dele. Também agradecer muito a Fernando. Eu sonhava muito com uma medalha olímpica, estou muito feliz e quero dizer que todos foram um incentivo muito grande. Principalmente [Fernando] Scheffer e Bruno [Fratus], por serem da natação e eu ter contato maior com Bruno. Cesão [Cielo] acreditou nisso no passdo: 'uma raia uma chance'. E, querendo ou não, aqui é uma raia para cada uma. Deixei escapar por algumas vezes, e hoje pude sair como campeã olímpica", comemorou.
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