Jardel, um dos 10 voluntários que restaram na casa Dom Inácio, conta que movimento caiu, mas pessoas ainda vão lá: "Vem ainda quem tem fé"
Fonte: Metrópoles
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles
Metade dos dias da semana de Jardel Antônio Wagner, um gaúcho de 40 anos que vive em Abadiânia (GO), é dedicada aos trabalhos na Casa de Dom Inácio de Loyola, fundada por João Teixeira de Faria, o João de Deus, condenado a mais de 60 anos de prisão por crimes sexuais e que há um ano cumpre pena em prisão domiciliar.
Após o escândalo sexual, e somados os efeitos da pandemia da Covid-19, o público, que chegou a ser de 3 mil pessoas por dia, é, hoje, de apenas 50. “Vem ainda quem tem fé”, diz Jardel, um dos 10 voluntários que restaram de um grupo que já teve quase 60 integrantes.
Antes da prisão de João de Deus, o comum, nas manhãs de quarta-feira, era presenciar a Avenida Frontal, que dá acesso à casa, tomada por carros e pessoas vestidas de branco a caminho dos atendimentos. Às 7h30 da última quarta (14/4), o Metrópoles esteve na cidade e presenciou o extremo oposto. Mais em https://www.informecidade.com.br
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