Conforme o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atravessa uma crise de imagem decorrente da atuação do governo federal na pandemia, o primeiro filho dele, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), se destaca na condução política. Partiu de Flávio, por exemplo, a indicação do cardiologista Marcelo Queiroga para suceder o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. Queiroga é amigo do também cardiologista Hélio Figueira, sogro do senador.
Segundo o jornal O Globo, o filho "Zero 01" já é visto como um homem forte da campanha de reeleição do pai em 2022. A publicação lembra que no ano passado ele também articulou com líderes do Centrão e com integrantes do Judiciário a indicação do então desembargador Kassio Nunes Marques para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
Além disso, Flávio também lidera as negociações com o PSL para que o pai retorne ao partido com o qual rompeu. O argumento do primeiro filho é que o fundo eleitoral do PSL é uma conquista dos votos de Bolsonaro em 2018. Com isso, o senador e o vice-presidente do partido, Antônio Rueda, tentam organizar um encontro entre Bolsonaro e Luciano Bivar, presidente da legenda, nos próximos dias.
Mas, enquanto isso, Flávio se mantém em contato com partidos menores que também poderiam receber o pai. Um deles é o Partido da Mulher Brasileira (PMB).
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