por Ailma Teixeira
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Logo após se reunir com os representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, na manhã desta quarta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu um discurso menos combativo às ações de combate à pandemia. Por exemplo, ele frisou que "a vida [está] em primeiro lugar", sem usar o dilema que costuma repetir de saúde versus economia.
"Resolvemos, entre outras coisas, que será criada uma coordenação com todos os governadores e o presidente do Senado", anunciou a medida. "Da nossa parte, um comitê reunirá toda semana com autoridades para decidirmos ou redirecionarmos o rumo do combate ao coronavírus, a intenção de nós, cada vez mais, nos dedicarmos à vacinação em massa no Brasil", acrescentou o presidente, ao falar com a imprensa.
Por outro lado, Bolsonaro não deixou de defender o tratamento precoce contra a Covid-19, ainda que não haja medicamentos com eficácia garantida contra o coronavírus. "Tratamos também da possibilidade de tratamento precoce. Isso fica a cargo do ministro da Saúde [Marcelo Queiroga], que respeita o direito e o dever do médico de tratar os infectados", contou. O novo ministro também participou do encontro realizado no Palácio do Planalto, que teve ainda a presença de alguns governadores convidados por Bolsonaro.
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