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O PSOL quer a proibição de veiculação de qualquer informação que incentive o uso de medicamentos sem comprovação cientifica como forma de tratamento precoce contra a Covid-19 por parte do governo Bolsonaro. Para isso, o partido ingressou, nesta terça-feira (19), em uma ação que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A intenção é barrar incentivos de uso de medicamentos como cloroquina, nitazoxanida, hidroxicloroquina e ivermectina. O pedido foi adicionado à ADPF 756, que versa sobre a obrigação de o governo Federal proceder à vacinação contra o coronavírus. O relator é o ministro Lewandowski.
Outro pedido do partido é que o governo de Jair Bolsonaro seja constrangido a começar imediatamente a campanha dos benefícios da vacinação contra a covid-19. Para o PSol, "é inaceitável que o governo continue opondo tratamento precoce à vacinação. Não há medicamentos com efeitos comprovados contra a Covid-19. É hora de dar um ponto final à desinformação do governo Bolsonaro”.
A legenda alega que, em meio a uma nova onda de covid-19, a prefeitura de Manaus foi pressionada pelo Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro a distribuir remédios sem eficácia comprovada para tratar seus pacientes, como cloroquina e ivermectina. O resultado trágico, ressaltou o partido, foi a falta até de oxigênio para o tratamento dos casos mais graves da doença na cidade.
No Supremo, as indicações de medicamentos por Bolsonaro já foram alvo críticas. Em maio do ano passado, em sessão jurisdicional, o ministro Gilmar Mendes foi categórico ao dizer que não se pode sair aí "a receitar cloroquina e tubaína".
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