Sexo em tempos de coronavírus – Pixabay
O avanço do coronavírus está fazendo com que as pessoas no Brasil e no mundo adotem o isolamento social. Entre os contatos a serem evitados, estão apertos de mão, abraços e beijos. É vital manter, no mínimo, 1 metro de distância entre as pessoas. Essas medidas, no entanto, têm causado dúvidas na cabeça de muitas pessoas. Entre elas, se é seguro fazer sexo em tempo de coronavírus.
Não há nenhum estudo que cite é possível contrair coronavírus por relações sexuais. O risco está na proximidade dos corpos, já que o vírus é transmitido por gotículas de saliva e em secreções como em caso de tosse e espirros. Com isso, o beijo é um canal para passar o vírus de uma pessoa para outra, por exemplo.
Mas e se eu não tiver nenhum sintoma – nem de gripe ou de Covid-19, como fica o sexo em tempos de coronavírus? Vale lembrar que, com o isolamento social, a convivência entre casais que moram juntos fica ainda mais intensa. Posso transar com meu parceiro (a)? Preciso de alguma precaução extra? Segundo o urologista e sexólogo Diego Galante, é necessário se preocupar apenas em casos muito específicos.
“Caso não haja pessoas de risco dentro da casa, não há problema nenhum em ter o mesmo contato sexual de sempre”, explica Galante. O médico ainda reforça que, caso ambos estejam saudáveis e não apresentem sintomas, não é necessário tomar atitudes redobradas de prevenção ou adotar grandes restrições.
Na verdade, este talvez seja um bom momento para se aproximar e ter mais contato com o par ou até se reinventar e aproveitar o tempo juntos para se redescobrir. Se saudável, o casal pode ir fundo nas fantasias, nos brinquedos e nos jogos sexuais.
Caso você e seu parceiro não morem juntos, entretanto, não é recomendável que ambos deixem o isolamento para se encontrar. “Tentem verificar a possibilidade de se isolarem juntos, evitando o deslocamento”, sugere o sexólogo e urologista.
Quem precisa parar o sexo em tempo de coronavírus?
Existem cenários em que não se pode fazer sexo ou ter qualquer tipo de contato com o parceiro. Esses cuidados se encaixam para pessoas em grupos de risco, profissionais da área da saúde e pessoas que estiveram com pessoas sabidamente infectadas. Quem não tem parceiro fixo também deve optar por se preservar neste momento e não se expor a riscos.
Além da abstinência sexual, a orientação nesses casos é para que os parceiros durmam em quartos separados – se possível, em casas diferentes – e não dividam qualquer objeto de uso pessoal. É preciso adotar o isolamento total e evitar qualquer tipo de proximidade para não colocar a si mesmo e o outro em perigo.
Para preservar a saúde de todos, é melhor deixar o date para depois da quarentena. Não é o momento de marcar saídas para conhecer alguém pessoalmente. No entanto, o Galante explica que é possível usar a tecnologia como aliada.
“Talvez seja hora de estimular apenas o contato em rede social, aplicativos de paquera e WhatsApp”, sugere o especialista. Para manter o sexo em tempo de coronavírus, as conversas apimentadas e a troca de nudes, para quem se sente confortável, estão liberadas.
Outra sugestão do sexólogo os solteiros ou para aqueles que estão afastados do parceiro é explorar a si mesmos. Se teste, descubra novos toques e novas sensações. Quando o contato interpessoal estiver liberado, você pode ter um novo universo para testar a dois. O DIA
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