Neste domingo (8), o jornalista João Batista Jr, da Revista Veja, publicou uma matéria revelando uma reviravolta na disputa pela herança do apresentador Gugu Liberato. De acordo com a publicação, o novo documento obtido pela defesa do espólio de Gugu Liberato traz um elemento que pode ser definitivo no processo pela disputa de herança do apresentador.
Na sexta-feira (6), foi anexada uma escritura do livro 5.995, página 225 do 7º Tabelião de Notas de São Paulo, onde consta a doação de uma casa de Alphaville de Gugu para a Dra. Rose Miriam di Matteo, com seis suítes e valor venal de 1,8 milhão de reais.
À época, tratava-se da residência onde a médica vivia com seus três filhos, João Augusto, Marina e Sofia (o imóvel está até hoje no nome da Dra. Rose). Essa certidão em si é menos importante pela cessão da casa do que pelas informações que nele constam.
Registro
O documento, lavrado no dia 24 de janeiro de 2012, traz outras implicações sobre a dinâmica da relação. A Dra. Rose aparece ali como “solteira, segundo declarou, sem manter relacionamento”. Outro trecho diz que “reconhece que estão ligados tão e somente como pais e, portanto, são responsáveis pelo bem-estar dos filhos”.
Trata-se de uma reviravolta contra a defesa de Dra. Rose Miriam. Comandada pelo advogado Nelson Willians, ela contesta um acordo firmado entre Gugu e a Dra. em 25 de março de 2011, segundo o qual ambos se diziam amigos e unidos apenas na condição de pais dos filhos. O mesmo acordo acertava sobre os custos de Gugu com as despesas da família, entre outras coisas. O advogado alega que esse documento foi assinado quando sua cliente estava internada no Hospital Albert Einstein por uma crise de depressão e que, portanto, não teria condições perfeitas de saber o que estava fazendo. De fato, à data Rose estava sob cuidados médicos.
O novo documento, lavrado em cartório um ano depois, confirma o conteúdo do contrato anterior. O espólio de Gugu acredita, assim, ser um ponto final no processo de reconhecimento de união estável.
Ainda de acordo com a Veja, esse texto derruba duas teses da Dra. Rose: de que Gugu não deixou nada para a mãe dos filhos, ainda que uma casa seja quase nada perto de uma fortuna de 1 bilhão, e de que entre os dois não houve nada além de um acordo para terem filhos juntos. Procurado, Dilermando Cigagna Jr., advogado do espólio, não quis comentar o assunto e diz se manifestar apenas nos autos.
O que está em jogo neste caso é uma fortuna estimada em 1 bilhão de reais. Vítima de um acidente doméstico, Gugu deixou postos de gasolina, terrenos, estúdios de TV, prédios comerciais e muitos outros imóveis. Só em bancos no Brasil, ele tinha aplicado a quantia de 193 milhões de reais. A defesa da Dra. Rose usará como uma das provas de uma relação amorosa, a série de entrevistas e capas da revista Caras, em que ambos se apresentavam como um casal. Além disso, também a “compra” de um green card de Gugu para a família.
A dra. Rose Miriam di Matteo está no Brasil desde a segunda semana de fevereiro. Segundo seu advogado, ela veio resolver uma complicação causada por uma cirurgia bariátrica no passado. Seu irmão Giancarlo, antes em Orlando e em pé de guerra com os sobrinhos, também está em São Paulo. João, Marina e Sofia estão em Orlando com a avó materna e o motorista da família.
A pergunta que fica: como a defesa pode alegar que a Dra. Rose Miriam estava sem condições e incapacitada para assinar qualquer documento e foi coagida e, um ano depois, ela reafirmou tudo que constava no documento, sobre de criação dos filhos e assinou papeis no cartório, por ocasião de receber uma casa avaliada em R$6 milhões? O Fuxico / por: Ará Rocha
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