Nesta terça-feira (10), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), propôs uma redução de até 22% no valor das bandeiras tarifárias. Esse mecanismo aplica uma taxa extra na conta de energia quando a geração fica mais cara, principalmente em momentos nos quais as usinas térmicas precisam ser acionadas.
De acordo com o G1, os novos valores propostos pela Aneel devem valer para 2020 e 2021 e entrar em vigor a partir de 1º de junho. A proposta, no entanto, ainda pode ser alterada durante a consulta pública, que vai de 12 de março a 27 de abril.
O sistema de bandeiras está em vigor desde o ano de 2015, no qual as bandeiras são de três cores. A primeira é verde, a segunda amarela e a terceira é a vermelha dividida ainda em patamares 1 e o 2. Elas indicam se a a conta de energia será mais barata ou mais cara.
A Aneel define a bandeira tarifária todos os meses, tendo como base as condições climáticas e o nível de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas.
A bandeira amarela cobra uma tarifa adicional de R$1,43 reais para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
No mês de outubro, as contas de luz já haviam subido para a tarifa amarela, estipulada pela Aneel. No mês de novembro, a bandeira amarela passou para a cor vermelha de patamar 1.
Com isso, o custo de R$1,50 foi para R$4,16 por 100 quilowatts-hora consumidos. Isso por conta das poucas chuvas que aconteceram durante o mês de novembro.
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