O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, aproveitou a coletiva do Grande Prêmio do México – palco do primeiro pódio de Michael Schumacher na categoria máxima do automobilismo -, para relembrar os feitos do heptacampeão mundial. O dirigente, temendo que as conquistas históricas do alemão caiam no esquecimento, exaltou a importância de Schumi e o comparou ao britânico Lewis Hamilton, mais novo tricampeão.
“Foi interessante na semana passada, quando Lewis conquistou o título mundial pela terceira vez. É só olhar os números. Tenho muito orgulho do que Michael alcançou, as pessoas tendem a se esquecer do feitos dele”, afirmou Todt.
Além dos sete títulos, Schumacher é, em termos estatísticos, o maior piloto de todos os tempos da Fórmula 1. Ele detém inúmeros recordes, incluindo voltas mais rápidas, maior número de campeonatos, vitórias, pole positions, pontos marcados e mais corridas ganhas em uma única temporada (2004). Também é o único piloto na história a subir ao pódio em todas as corridas de uma temporada (2002). Foi no México, em 1992, que conquistou seu primeiro pódio – largou e chegou em terceiro lugar.
O alemão, contudo, sofreu um acidente de esqui em dezembro de 2013, enquanto esquiava nos alpes franceses. Ele ficou em coma até setembro do ano passado, quando passou a se recuperar na casa da família em Gland, na Suíça. A família de Schumacher revela muito pouco sobre o real estado de saúde do ex-piloto, mas garante que ele está se recuperando aos poucos. O comandante da FIA disse realizar visitas frequentes à mansão para acompanhar o processo de reabilitação do heptacampeão.
“Michael é um amigo próximo, a família dele e eu estamos sempre em contato. Visito Michael frequentemente, ele segue lutando”, disse Todt. “Devemos mantê-lo na luta, por sua família.”
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