A trajetória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como evangélico é cheia de desencontros. Durante muitos anos afirmou ser evangélico membro da Sara Nossa Terra, mas a denominação diz que ele parou de frequentar em 2000. Ano passado, o parlamentar tornou-se membro da Assembleia de Deus Madureira, poucos meses depois uma das igrejas da denominação foi denunciada como meio para lavagem de dinheiro de corrupção. Cunha é membro da bancada evangélica, e sua postura política sempre foi “conservadora”. Contudo, a série de denúncias envolvendo seu nome o fizeram ser cobrado publicamente por segmentos evangélicos. Na última semana ele ouviu do deputado evangélico Cabo Daciolo, um pedido para que renunciasse, pois está envergonhando o nome dos evangélicos. Também foi alvo de um manifesto, assinado por 300 pastores e bispos de diversas denominações pedindo sua saída. Protocolado na Câmara, o material foi celebrado pelo PSOL, partido conhecido por sua luta contra os princípios cristãos. Colocado na internet como um “abaixo-assinado virtual”, logo o material foi divulgado e ultrapassou as três mil assinaturas, de diferentes denominações. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, manifestou-se conta a iniciativa, que para ele, partiu de igrejas que têm afinidade com o PT e “não representam 1% do pensamento evangélico”. “Se ele (Cunha) está devendo, ele que pague. Agora, vou assinar manifesto porque meia dúzia de esquerdopatas gospel quer fazer graça? Eu não”, disparou. “Se aqueles, em nome do evangelho, querem a Justiça, por que não incluem Dilma e Renan que também foram citados na Lava-Jato?”, questiona. Leia mais...
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