- Depois de desistir da volta da CPMF, a presidente Dilma resolve encaminhar ao Congresso a proposta do Orçamento da União para 2016 prevendo um elevado deficit. Isso quer dizer que o Governo está prevendo para o ano que vem gastar mais do que poderá arrecadar. Com isso, ela deixa por conta dos parlamentares encontrar um meio de cobrir o rombo, cujo primeiro caminho seria o aumento de impostos ou a criação de outros;
- A atitude do Governo Federal é uma espécie de retaliação por causa da rejeição da volta da CPMF. Os que mais se mostraram contrários foram senadores e deputados e também empresários, que teriam o ônus de qualquer solução que na certa refletiria no bolso do contribuinte. O deficit previsto é de 'apenas' R$ 30 bilhões e 500 milhões, o que significa 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto);
- Diminuir os gastos públicos não está na agenda de Dilma. Os dez ministérios que ela anunciou que extinguirá em quase nada significará em diminuição de despesas. Entre 2003 e 2013, os governos do PT criaram mais 144 mil cargos públicos (faltam dados de 2014 e 2015). Na Presidência da República havia 3.744 funcionários, e em 2013, o número aumentou para 9.113 um acréscimo de 143%;
- Uma coisa é certa. Seja o que for, o povo não vai querer pagar a conta que não é dele. Convém lembrar que FHC entregou o Governo a Lula com 24 ministérios. Lula passou para Dilma 37 pastas, tendo ela aumentado para 39. Está, então, nas mãos dela evitar o anunciado deficit orçamentário. Cabe ao povo sair às ruas e dizer que não aceita mais um assalto ao seu bolso. por Airton Leitão
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Orçamento com deficit? Solução é Dilma enxugar a máquina
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