Integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato revelaram à coluna Satélite, do jornal Correio*, que o Ministério Público Federal (MPF) descartou uma proposta de delação premiada feita pelo ex-deputado baiano Luiz Argôlo. O político está preso há mais de cinco meses no Paraná, por suspeita de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com as fontes, no fim de agosto, Argôlo sinalizou ao MPF o desejo de colaborar com as investigações. Em contrapartida, receberia penas mais brandas e migraria para prisão domiciliar assim que o acordo fosse corroborado pela Justiça. No entanto, os procuradores da República avaliaram que a eventual delação de Argôlo contribuiria muito pouco para a atual fase das investigações, consideradas bastante avançadas em relação ao núcleo político da Lava Jato. Para complicar ainda mais a situação do ex-parlamentar, ele deve permanecer preso pelo menos até o fim do mês. Isso porque o relator de seu habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, desembargador Newton Trisotto, ainda não incluiu o recurso na pauta de julgamento da Corte em setembro. (Correio)
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