Ele completará 70 anos no dia 27 de outubro, o mesmo dia em que seu amigo Néstor Kirchner faria 65. Com os cabelos mais grisalhos e fora da presidência desde que terminou o seu segundo mandato, no último dia de 2010, Luiz Inácio Lula da Silva não perdeu nem o seu sorriso, nem a emoção, nem a ênfase. Não está retirado da política brasileira – longe disso. Tampouco da política sul-americana: passará quase toda esta semana na Argentina, onde chegará para fazer seu terceiro gesto público importante, uma longa agenda de eventos junto com o candidato Daniel Scioli. O ex-presidente brasileiro, que assumiu o governo de seu país em 1° de janeiro de 2003, conhece o candidato presidencial da Frente para a Vitória (FpV) desde que ele era vice de Kirchner. Mantiveram contato quando ele foi governador da Província de Buenos Aires. Em abril passado, os dois se encontraram no Instituto Lula, um edifício simples, no bairro do Ipiranga, onde o presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT) instalou sua base de operações. Naquela ocasião, onde os dois conversaram durante três horas, e combinaram entre as respectivas equipes uma continuação do encontro, desta vez na Argentina. A equipe de Lula é liderada pelo ex-secretário-geral da presidência, Luiz Dulci, a de Scioli, por seu secretário de relações internacionais Rafael Follonier, velho amigo de Lula, de Dulci, da presidenta Dilma Rousseff e do assessor da presidência, Marco Aurélio Garcia. No final de maio, o governador enviou outro membro de sua equipe, Javier Mouriño, ao congresso realizado pelo PT na Bahia, para que entregasse uma carta de solidariedade. E Lula a retribuiu mandando uma mensagem de apoio à campanha. Leia mais AQUI.
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