Edilson negou as acusações durante entrevista a TV Bahia.
O ex-jogador da seleção brasileira Edílson da Silva Ferreira, conhecido como "Edílson Capetinha", um dos investigados pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em fraudes no pagamento de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal, conversou com o G1 após ter o nome citado no caso e voltou a negar participação no esquema. Edilson recebeu a equipe de reportagem na casa onde mora, em Salvador, na noite de quinta-feira (10), e disse estar tranquilo diante das acusações. Ele afirmou que vai se apresentar à polícia nesta sexta-feira (11). Agentes da PF estiveram na residência do ex-jogador para cumprir mandado de busca e apreensão, e apreenderam discos rígidos e computadores. Um carro dele também foi levado. Edilson é suspeito de aliciar gerentes da Caixa a participar do esquema que desviou ao menos R$ 60 milhões de valores de bilhetes premiados não sacados pelos ganhadores. O dinheiro deveria ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões. Edilson negou que tenha entrado em contato com gerentes da Caixa para fazer operações ilícitas. "Essa informação não procede. As ligações que tenho com o meu gerente são normais, como qualquer correntista que liga para um gerente para saber como está a conta. As minhas contas estão aí. Está tudo liberado, podem observar. Não existe nada demais nas minhas contas. Meu gerente está à disposição para mostrar também como está a minha conta", disse ao G1.
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