Este ano, 27 bilhões de preservativos serão vendidos em todo o mundo, mas cada vez menos pessoas os estão usando.
Uma coisa é fato: apesar de ser crucial na proteção contra DSTs e gravidez indesejada, os preservativos não são tão atraentes esteticamente.
Pesquisadores australianos pretendem para mudar isso, trabalhando com um material chamado hidrogel de alta tecnologia para criar um preservativo realmente atraente. E eles precisam de sua ajuda para descobrir a melhor forma de comercializá-lo.
A Swinburne University of Technology, em Melbourne, anunciou uma competição para alunos de design e entusiastas de qualquer lugar do mundo, para que compartilhem suas ideias sobre como os preservativos do futuro deverão ser embalados, comercializados e nomeados. A melhor ideia vai ganhar um prêmio em dinheiro.
"Ainda há pessoas de partes do mundo que não estão comprando e usando preservativos por muitas razões diferentes. Seria ótimo se a embalagem e o branding abordassem a questão estética", explicou Bridgette Engeler Newbury, um especialista em design e negócios em Swinburne, no anúncio da competição.
"Estamos realizando pesquisas em embalagens de preservativo existentes e branding. Esperamos que esse desafio ajude ainda mais nosso conhecimento", acrescentou o designer industrial, Gianni Renda.
O preservativo está sendo desenvolvido como parte de uma parceria entre o chamado Projeto de Geldom Swinburne University of Technology e da Universidade de Wollongong, com a ajuda de financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates. A competição será encerrada em 31 de julho.
Os pesquisadores estão usando hidrogel porque o material não apenas é super-resistente, mas também tem a vantagem única de parecer a pele humana. Sendo um “material inteligente”, pode ter diferentes propriedades embutidas, como autolubrificação, entrega da droga tópica, biodegradabilidade e até mesmo condutividade elétrica. Por exemplo, imagine um preservativo que oferece a sua própria dose de Viagra ou responde a estímulos assim como a pele humana. Dependendo de como se fabricar o material, é possível abrir um novo mundo de sensações. Fonte: Science Alert Foto: Reprodução / CDN
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