Lance em que o auxiliar Fábio Pereira marcou impedimento de Cícero (em destaque), do Fluminense, contra o Corinthians(TV Globo/Reprodução)
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quinta-feira o afastamento de um árbitro e cinco auxiliares que atuaram na última rodada do Brasileirão, marcada por decisões equivocadas das arbitragens e protestos de torcedores, atletas e dirigentes. Foram punidos profissionais que trabalharam nas partidas entre Atlético-MG x Atlético-PR, Ponte Preta x Cruzeiro, Corinthians x Fluminense e Goiás x Palmeiras.
A Comissão de Arbitragem informou que, após análise feita por "delegados especiais e assessores de vídeo", foi constatado que os seis árbitros tiveram "desempenho abaixo do padrão estabelecido" e por isso ficarão afastados das próximas rodadas para treinamentos teóricos e práticos junto à Escola Nacional de Arbitragem. Os árbitros punidos são Elan Vieira e Marlon Rafael (auxiliares de Atlético-MG x Atlético-PR), Emerson Sobral e Bruno Cesar (árbitro e bandeirinha de Ponte Preta x Cruzeiro), Fabio Pereira (auxiliar de Corinthians x Fluminense), e Marcelo Barison (auxiliar de Goiás x Palmeiras).
O árbitro Marcelo de Lima Henrique, chamado de "safado e ladrão" pelo ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, não foi punido pela Comissão de Arbitragem - que provavelmente considerou corretas a expulsão de Marcos Rocha, a marcação de um pênalti e a não marcação de outro, ambos para o Atético-PR, no segundo tempo. Apenas os auxiliares, que erraram impedimentos na partida, foram suspensos.
O mesmo ocorreu no jogo do Corinthians, o mais discutido da rodada: apenas Fábio Pereira, que anulou um gol do Fluminense, marcado por Cícero, foi punido. O único árbitro principal suspenso foi Emerson Sobral, que não deu um pênalti para a Ponte Preta diante do Cruzeiro e expulsou o atacante Biro-Biro, entre suas decisões mais contestadas no jogo. (da redação http://veja.abril.com.br)
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