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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Em programa partidário na TV, DEM vai explorar escândalo na Petrobras

POR MARCELA BALBINO 
Mendonça Filho diz que corrupção é endêmica. Foto: divulgação.
Do NE10 - Com falas dos principais líderes do DEM – os senadores Ronaldo Caiado (GO), José Agripino (RN) e os deputados Mendonça Filho (PE), o programa partidário do partido na TV carrega nas críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff, explorando o escândalo da Petrobras. “Está na hora do Brasil seguir outro caminho, porque esse já chegou ao fim” é o mote que o Democratas apresenta na noite desta quinta-feira (5) seu programa eleitoral partidário.

Para os principais líderes do partido, a Petrobras é o maior exemplo de como o PT vem governando o país. O DEM destaca que o Brasil vive uma crise de confiança e de credibilidade. O programa será exibido em cadeia nacional de na TV, às 20h30, e no rádio, às 20h.

O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que a Petrobras, por conta apenas da corrupção, perdeu R$ 6 bilhões. Para o senador, a gestão do PT levou “o nosso país à essa profunda crise econômica e política”.

“Petrobras é o maior e o mais perfeito exemplo de com o PT vem governando o Brasil. E, quando a má gestão e a corrupção andam juntas, não há instituição que sobreviva, nem mesmo uma gigante como a nossa Petrobras. O governo do PT errou tanto que perdeu a credibilidade e a confiança dos brasileiros. Os escândalos de corrupção não param de surgir”, disse Agripino.

Na mesma linha, o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), acusou o PT de ter usado todos os instrumentos para vencer as eleições de 2014, quando a presidente Dilma foi reeleita. Ele lembrou que a então candidata foi à TV prometer que não haveria aumento de luz, o que acabou ocorrendo depois da eleição.

“Para o PT, vale tudo para ganhar as eleições. Foi só ganhar a eleição que a promessa foi esquecida e sua conta de luz aumentou”, disse Mendonça Filho.

Um dos maiores críticos do governo Dilma, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), defendeu a redução de ministérios e dos gastos públicos. Ele foi o único que criticou diretamente o ajuste fiscal, cujas Medidas Provisórias foram aprovada nos últimos dias na Câmara e no Senado.

“Ao invés do bom exemplo e do corte de gastos, o PT resolveu fazer o ajuste fiscal em cima das pessoas, no momento de maior fragilidade de suas vidas: na doença, no desemprego e na hora da morte”, disse Caiado, numa referência às mudanças nas regras de abono salarial, seguro-desemprego e pagamento da pensão por morte.

“Estamos num presidencialismo em que a presidente sumiu: sem liderança, sem projeto e sem confiança”, acrescentou o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).

No programa, o partido ainda cobra o não-cumprimento das promessas eleitorais de Dilma, como a transposição do Rio São Francisco.

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