Usar buchas vegetais pode ser perigoso, segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Microbiology.
A esponja pode conter uma bactéria que ataca diretamente nosso mecanismo de defesa. Fonte: Diário de Biologia / Exame / Foto: Reprodição / Brasil Post e Diário de Biologia
Provavelmente você já usou uma bucha vegetal, também conhecida como esponja natural. Elas são derivadas de uma espécie de ‘trepadeira’, da família das cucurbitáceas, do gênero Luffa. Nativa de regiões neotropicais, elas podem atingir até 1,2 metros de altura, assemelhando-se a pepinos, esteticamente.
As buchas vegetais que vêm a partir dessas espécies, são facilmente encontradas em lojas de produtos naturais, ou até mesmo em alguns supermercados. Porém, o que poucas pessoas sabem, é que elas podem ser o lar perfeito de uma bactéria chamada Pseudomonas aeruginosa, uma das grandes responsáveis pelas infecções hospitalares. Sua utilização, pode acabar transmitindo-a para o corpo.
A bactéria se prolifera facilmente nas buchas vegetais, pois a umidade presente no banheiro e a pouca circulação de ar entre o emaranhado de fibras compõem um ambiente ideal para seu cultivo.
Quando ainda se usou pouco a bucha, ela é um pouco dura. Isso porque as fibras ainda estão com todas as suas propriedades bioquímicas, afastando as bactérias. Portanto, neste período, não existe um grande risco de contaminação. O problema é que as pessoas preferem prolongar o uso da bucha, até o momento que ela fica mais macia e flexível. Nesta fase, as bactérias se proliferam e são facilmente transmitidas para nossa pele, podendo causar uma infecção estafilocócica.
Esta bactéria é uma das causadores de infecções nas unhas.Nosso corpo possui um mecanismo de defesa eficiente contra bactérias, porém, basta uma pequena ferida ou cutícula retirada da unha, para que bactéria complete a invasão. Por isso, é recomendado que, caso você ainda queira utilizar a bucha vegetal, deixe ela secar completamente no intervalo entre os banhos, lavando-a com sabão e expondo-a ao Sol. Mergulhar a bucha em uma solução de 5% de água sanitária também é recomendado.
Também é preciso criar um ambiente de ventilação, para dificultar a proliferação das bactérias. Por isso, as janelas do banheiro devem permanecer abertas. Colocar a bucha no micro-ondas, ocasionalmente, também pode ajudar combater as bactérias.
Atente-se aos sinais que revelam que as bactérias tomaram conta da esponja. Caso a bucha mude de cor, exale um odor ruim ou fique gelatinosa, é hora de descartá-la imediatamente, pois há uma cultura de bactérias esperando para destruir seu sistema imunológico. Fonte: Diário de Biologia / Exame / Foto: Reprodição / Brasil Post e Diário de Biologia
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