Do Zero Hora - Iludem-se os cidadãos que aplaudem o extermínio mútuo de traficantes, imaginando que esse tipo de prática pode contribuir para a solução do problema da violência na sociedade brasileira. Quando um criminoso é executado no interior de um presídio, como ocorreu na última quinta-feira, na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, não há motivo para comemorações. E isso torna patético o foguetório promovido no condomínio ao qual está ligado outro traficante, também exterminado a mando do prisioneiro agora morto. Tráfico, pelos danos que provoca à sociedade, só merece rechaço e punição.A rapidez com que uma guerra motivada por disputa de pontos de distribuição de drogas – antes imaginável apenas em Estados como o Rio de Janeiro – se transferiu para o Rio Grande do Sul tem explicações óbvias.
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