Quando será que os dirigentes vão fazer valer o artigo quinto da Carta Magna, que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade?
Por que os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário permitem que um gari ou um servente, concursados ou não, trabalhem oito horas, 30 dias por mês, durante 16 anos ou mais, para receber o que recebe?
A grande maioria dos vereadores tem a mesma escolaridade dos garis e dos serventes. Com o salário de fome que recebem os garis, fica difícil conseguir melhorar a renda familiar e criar condições para sair da dependência do Bolsa Família.
Por que o disparate na remuneração em funções públicas de cidadãos com o mesmo nível de escolaridade? Por que a Caixa, numa afronta ao cidadão, divulga nos comerciais que o juro do financiamento imobiliário é menor para o funcionário público, ferindo o artigo quinto da Carta Magna? Chega da insensatez e debilidade do Congresso Nacional para com a desigualdade no pagamento dos funcionários públicos brasileiros e com os ‘calores eleitorais’, que assistimos nas eleições realizadas nos 5.561 municípios do nosso país! por Eduardo Homem de Carvalho
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