O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta segunda-feira (4) que é “normal” que as gravações das reuniões do conselho da empresa sobre a refinaria de Pasadena tenham sido apagadas. “É normal em qualquer empresa. As decisões do conselho são públicas, mas o processo de discussão não. Pelo que eu me lembro, a gente gravava para melhorar a transcrição da ata. Depois que era transcrito, a gravação era apagada”, explicou ele durante entrevista ao programa de Samuel Celestino, na Rádio Tudo FM. Ainda segundo o ex-presidente, a mídia destaca detalhes que não são relevantes para “criar um clima”, mas a atual crise que atinge a empresa será revertida em curto prazo, já que a indústria do petróleo atua a longo prazo. Gabrielli ainda minimizou os resultados negativos divulgados no último balanço da estatal, quando se considerou uma perda de R$ 6,2 bilhões por causa do esquema de corrupção investigado na Lava Jato. “R$ 6 bilhões é um valor enorme. Agora coloque isso no contexto da Petrobras. Por 14 anos, passaram R$ 60 bilhões em contratos pela engenharia. Para qualquer cidadão comum, é muito dinheiro. Mas para a Petrobras não é tanto”, avaliou. BN
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