Indicado para ocupar uma das cadeiras no Supremo Tribunal Federal, o jurista Luiz Edson Fachin começou uma campanha nas redes sociais para diminuir a rejeição que seu nome tem enfrentado. Nos últimos dias, além de páginas no Twitter e no Facebook, ele lançou um site e um canal no YouTube, por meio de parentes e amigos, para rebater acusações e receber manifestações de apoio.
Batizado de “#FachinSim”, o movimento faz uma contraposição a uma série de postagens na internet que usam a hashtag “#FachinNão” para criticá-lo. Indicado pela presidente Dilma Rousseff para a vaga no Supremo em 14 de abril, Fachin será sabatinado amanhã pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).Seu nome, no entanto, deve ser levado a plenário somente na próxima semana. Em atrito com o governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros não tem mostrado simpatia pela escolha da petista e deve adiar a votação secreta em plenário a fim de aumentar a pressão sobre o Planalto. Dos quatro vídeos já postados no YouTube, dois deles tentam desmistificar a ideia de que o jurista tem posições contrárias à família. O tema tem sido explorado por setores mais conservadores, que veem uma defesa da poligamia em casos que Fachin atuou como advogado. “É evidente que no Direito brasileiro não há lugar para o reconhecimento da poligamia”, diz o jurista numa das gravações. “Não sou a favor da poligamia. Não defendo nenhuma desestruturação da família”, completa o jurista. (Estadão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário