Uma família tenta há duas semanas a realização de uma cirurgia urgente para um bebê de apenas três meses que sofre de uma má formação no coração. De acordo com os pais do bebê, Ileo Rondon e Tatiane Silva, questões burocráticas e dívidas do Governo de Mato Grosso atrasaram o procedimento cirúrgico. Yani nasceu prematura e ficou 22 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela e os pais moram em São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) disse em nota que a liminar não foi cumprida por conta da dívida da gestão anterior de R$ 550 mil reais. Ainda, a secretaria afirma que está fazendo uma triagem para verificar os valores cobrados e garantiu que todas as providências estão sendo tomadas para que a criança seja atendida o mais rápido.
Em abril os pais conseguiram uma liminar na Justiça que forçava o Estado a pagar pela cirurgia, que deve ser feita em no Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná. O procedimento custa pouco mais de R$ 308 mil e é essencial para que a menina continue vivendo. No entanto, duas semanas depois, a decisão ainda não foi cumprida. A família conseguiu um último documento que estava pendente para a cirurgia.
“O que eu mais quero agora é que até segunda-feira (4) esse problema se resolva e que abra vaga para ela no Pequeno Príncipe e chame a gente pra fazer essa intervenção cirúrgica”, disse Ileo.
Segundo o promotor de Justiça da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges, desde 2014 os procedimentos cirúrgicos estão parados porque o governo possui dívidas com o hospital do Paraná.
“A juíza Gleyde Bispo deu a liminar para que haja a cirurgia, mas o hospital tinha que mandar o orçamento, além disso, nós estamos tendo dificuldade com esse hospital porque o Estado está inadimplente desde o ano passado nos pagamentos das cirurgias que já foram feitas lá”, informou o promotor. Foto: Reprodução**Fonte: G1
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