Em 2015, os bancos baianos sofreram 84 assaltos, dos quais 66% foram resultados de explosões a caixas eletrônicos. Ou seja: dois equipamentos são roubados a cada cinco dias no estado. O aumento no número de casos como estes tem feito com que comerciantes e donos de postos de combustíveis deixem de ter os aparelhos. O gerente de uma padaria em Matatu de Brotas, Salvador, contou ao G1 que o medo de assaltos fez com que o local retirasse os terminais. "Caixas sendo explodidos, as pessoas estavam tendo medo, principalmente senhores e senhoras. Hoje, temos os nossos clientes de volta, cada vez mais", diz Carlos Fróes. De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, Capitão Bruno Ramos, a segurança dos caixas eletrônicos geralmente é feita por seguranças, por se tratar de uma iniciativa privada. “A gente, quando é acionado, desloca imediatamente. Mas, na maioria das vezes, o fato já aconteceu e os perpetradores já não se encontram mais", explicou o capitão. Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) lamentou a redução de terminais em lojas e disse que os bancos também são afetados pelas ações dos criminosos, já que precisam repor os equipamentos e reformar as unidades explodidas. Ainda segundo o órgão, o volume de dinheiro disponível foi reduzido como forma de incentivo às operações bancárias realizadas por meios eletrônicos. Segundo a Febraban, a instituição tem feito reuniões com as polícias Civil, Militar e Federal, além do Exército, para tentar localizar e prender os envolvidos nas explosões. BN
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