Reprodução
No Dia Mundial de Luta contra a Aids, comemorado nesta segunda-feira (01), a ONU pede a líderes mundiais que se comprometam a acabar com a aids até 2030, por meio da iniciativa Abordagem Rápida, lançada na última semana. “Apelo aos líderes mundiais para se unirem nessa causa comum. Há uma luz no fim do túnel. Estabelecemos uma meta concreta. Vamos todos acabar com a aids até 2030” apelou o secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon em comunicado oficial. Segundo a Agência Brasil Ki-moon acredita que estejam no caminho certo na luta contra a doença. "Quase 14 milhões de pessoas em todo o mundo estão recebendo tratamentos contra a aids. Conseguimos reduzir novas infeções em 38%, desde 2001”, acrescentou o secretário que destacou ainda a importância de mais apoio no combate da doença, para ele, os sistemas médicos por si só não são suficientes para garantir "cuidados de saúde robustos”. Outra preocupação são os portadores que não sabem que têm a doença, de acordo com a ONU existem 35 milhões de pessoas vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, na sigla em inglês) hoje em dia e cerca de 19 milhões delas não têm conhecimento de que contraíram o vírus. "Existem lacunas importantes na nossa resposta a grupos-chave. Duas em cada três crianças necessitam de tratamento e não dispõem dele. As mulheres jovens são particularmente vulneráveis em muitos países com prevalência alta de HIV. A epidemia da aids está aumentando no Leste da Europa, na Ásia Central e no Oriente Médio, alimentada pelo estigma, a discriminação e as leis punitivas. Ainda assim, o trabalho essencial dos sistemas de comunidade e organizações de apoio muitas vezes não dispõe de apoio. Não podemos deixar ninguém para trás", declarou Ki-Moon. A aids é a primeira causa de mortalidade na África e a quarta no mundo. O Dia Mundial de Luta contra a Aids tem o objetivo de alertar as populações quanto à necessidade de prevenção e de precaução contra o vírus, que ataca o sistema imunológico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário