Imagem em que dupla aparece com policial militar ganhou repercussão. Mulheres chamaram a atenção de quem passava pela orla de Santos, SP.
Livres e sexualmente bem resolvidas. É assim que se definem as autônomas Tairine da Silva Andrade, de 24 anos, e Sarah Xavier, de 42, que ficaram conhecidas após tirarem fotos seminuas em uma viatura da Polícia Militar Ambiental.
Ambas conversaram com a equipe do G1, durante uma visita a Santos, no litoral de São Paulo, e falaram um pouco sobre a prática do exibicionismo, já que elas colecionam fotos íntimas em lugares públicos de várias partes do Brasil.
Sarah, que tem o apelido de “Fanfarrona” - em alusão ao filme “Tropa de Elite” -, explica que frequenta casas de swing (troca de casais) há 10 anos e pertence ao nicho das exibicionistas. “Gostamos desse sentimento de fazer algo diferente, das pessoas nos olharem com ar de curiosidade.
Muitos nos procuram para fazer parte do grupo, para saber com funciona o mundo do swing e do exibicionismo", explica.
"Normalmente uma mulher de 42 anos é uma senhora, provavelmente que já é avó. Ela vai na praia de maiozão e são felizes assim. Eu vou para a praia de fio dental e me sinto desejada”, completa Sarah.
Já Tairine, que usa o codinome “Novinha”, conta que há dois anos vive esse cotidiano. Ela explica que tem sonhos maiores. “Meu desejo é posar nua em uma revista.
Tenho esse sonho. Sei que não é fácil, pois não sou famosa ou algo do tipo, mas é um sonho”, afirma. A companheira de aventuras também incentiva a jovem. “Ela é bonita, tem potencial para ser capa de muita revista brasileira”, ressalta.
Advogados ouvidos pelo G1 afirmam que a “Novinha” e a “Fanfarrona”, mesmo não ficando completamente nuas, podem ser enquadradas no crime de atentado violento ao pudor.
Com relação ao caso envolvendo o policial, ambas se assustaram com a repercussão que as imagens geraram. “Nós não tivemos a intenção de prejudicar o policial. Ele foi totalmente inocente, pois se assustou com a situação”, lembra.
Sarah e Tairine são casadas e têm filhos. Aliás, os maridos também participam de festas de swing com as mulheres, mas não são adeptos do exibicionismo.
Segundo o marido de Sarah, que preferiu não se identificar, o ciúme não é problema. “É raro você presenciar um crime passional entre um casal swinger, por motivos óbvios. Obviamente, você tem um sentimento de ciúme, que é normal. Mas tudo se resolve na cama”, explica.
Durante uma caminhada de 10 minutos, a dupla chamou a atenção de quem passava pela orla de Santos, sem deixar de lado a tara pelo exibicionismo. “Será que podemos tirar foto naquela viatura da Prefeitura de Santos? Acho que seria novidade para nós”, brincou Sarah. Fonte: Uol
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