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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Altos gastos em anéis de noivado fazem casamento durar menos, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada por professores de economia da Universidade de Emory sugere que quanto maior o diamante em um anel de noivado, menor a duração do casamento. Três mil adultos norte-americanos, que já casaram em algum momento da vida, foram entrevistados e descobriu-se que os que gastaram maiores somas de dinheiro em anéis de noivado ou em seus casamentos eram mais propensos a se divorciar. Segundo a pesquisa, os homens que gastaram de dois mil a quatro mil dólares no acessório tinham 1,3 vezes mais chances de acabarem o matrimônio, diferente dos que gastaram de 500 a 2 mil dólares. As mulheres que receberam anéis mais caros também mostraram maior taxa de divórcio. Além disso, as que tiveram casamentos que custaram US$20 mil ou mais apresentaram 3,5 vezes mais chances de acabarem divorciadas do que as que gastaram de US5 mil a US$10 mil. Vale ressaltar, ainda, que o custo médio de um casamento nos Estados Unidos é de US$30 mil. Apesar dos homens que gastaram mil dólares ou menos em anel mostrarem uma redução nas chances de divórcio, os que gastaram menos de US$500 tiveram taxas mais elevadas de divórcio.Segundo os autores do estudo, a relação entre os custos do anel de noivado e do casamento pode ter a ver com o estresse financeiro colocado no casal determinado a ter um dia perfeito, mesmo que possam ou não pagar. Assim, as mulheres com anéis que custaram mais de US$2 mil tinham três vezes mais chances de se queixarem sobre o estresse relacionado à dívida do casamento. Mas quem gastou menos de mil dólares tiveram 82 a 93% menos probabilidade de se estressar com as finanças do evento. "Antes da Segunda Guerra Mundial, nos países ocidentais, apenas 10 por cento dos anéis de noivado eram de diamante. Até o final do século, cerca de 80 por cento eram. Em 2012, as despesas totais em anéis de diamante foram cerca de 7 bilhões de dólares nos Estados Unidos", afirma um dos pesquisadores, se referindo ao novo padrão criado pela indústria do casamento. "Em 1959, a Revista Bride recomendou que os casais reservassem dois meses para se prepararem para o seu casamento e publicou uma lista com 22 tarefas para completar. Na década de 1990, a revista recomendava 12 meses de preparação para o casamento e publicou uma lista com 44 tarefas para completar", continuou.

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